"Saiste à minha mãe. Ela é que gostava muito de chá. Eu... só bebo para te fazer companhia".
Era sempre assim que a minha avó, que não chegou a conhecer a mãe, começava as nossas "cházadas" domingueiras.
Não era apenas o chá, era todo o cerimonial que o envolvia.
Era sempre assim que a minha avó, que não chegou a conhecer a mãe, começava as nossas "cházadas" domingueiras.
Não era apenas o chá, era todo o cerimonial que o envolvia.
As chávenas brancas com um rebordo dourado, o bule com o chá, a leiteira, o açucareiro, o bolo feito nessa tarde de propósito, scones, biscoitos, tostas, manteiga, compotas várias...
E falávamos de tudo e de nada. Sobretudo, de como íamos ficar cheias demais para o jantar (apesar de a meio do opíparo lanche a minha avó fazer a pergunta sacramental 'então, e que vai querer a minha menina para o jantar?')
Sim, aparentemente saí à minha bisavó. É um orgulho!
O chá de hoje... é chá de saudade.
Vertido directamente do coração para os olhos.
E falávamos de tudo e de nada. Sobretudo, de como íamos ficar cheias demais para o jantar (apesar de a meio do opíparo lanche a minha avó fazer a pergunta sacramental 'então, e que vai querer a minha menina para o jantar?')
Sim, aparentemente saí à minha bisavó. É um orgulho!
O chá de hoje... é chá de saudade.
Vertido directamente do coração para os olhos.
2 comentários:
as avós sao uns amores!
tenho saudades da minha, das historias que me contava com as mãozitas pousadas no colo.
ai as saudades... também tenho :)
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